5 de set. de 2007

De verdade

Houve um tempo em que eu imaginava. Um tempo de dor, de sofrimento, em que eu imaginava. Gostava um pouco de alguém, e logo já ia imaginando como gostaria que fosse com essa pessoa, e vivia do que imaginava. Era um tempo de sofrimento. Sofria porque, imaginando, estava muito longe da realidade, de quem eram essas pessoas, do que poderia acontecer com elas.
Mudei. Hoje não imagino mais. Hoje não preciso mais imaginar. Hoje a realidade superou em muito a imaginação. A realidade é muito melhor do que eu poderia imaginar.
Hoje há uma pessoa em minha vida. Uma pessoa de verdade. Vanessa Dalalibera Silveira. Conhecemo-nos, e logo nos gostamos, e logo estávamos namorando. E vimos como somos feitos um para o outro. De verdade. Sem imaginar.
Não, não preciso mais imaginar, nem escrever. Não, não preciso escrever. Não preciso escrever porque escrevi muito, e escrevi sobre o que pensava querer. Sobre o que imaginava pudesse acontecer. Hoje, há a realidade. Muito melhor do que qualquer poema. Muito, muito melhor. Há uma realidade que nem nos melhores devaneios pude imaginar. Que nem em sonho se viu.
Hoje eu amo. Amo mesmo. Não amo uma pessoa imaginada, amo uma pessoa de verdade. Uma pessoa como jamais pude imaginar. Uma pessoa que supera em muito qualquer sonho que pudesse ter tido nas melhores noites de sono.
Hoje há uma pessoa que me faz feliz. Uma pessoa que me faz chorar. Uma pessoa que me faz deixar de comer. Uma pessoa que me faz ver. Uma pessoa que me faz ver a pessoa boa que é. Sim, a Vanessa me faz ser assim como sou hoje. Hoje sou feliz. Hoje sou uma pessoa que ama de verdade, e uma pessoa que finalmente sabe o que é amar. Uma pessoa que ama uma pessoa. Uma pessoa que ama uma pessoa de verdade. Uma pessoa que ama uma pessoa linda, de corpo e de alma.
Amo a Vanessa. Amo ela. Hoje não quero nem posso imaginar. Não posso imaginar como seria a vida sem ela. Hoje não preciso imaginar. Há uma pessoa de verdade em minha vida. Há a Vanessa, o meu amor. Há somente ela.

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